terça-feira, 18 de setembro de 2007

tecidos epiteliais de revestimento


Os tecidos epiteliais de revestimento podem ser classificados quanto:

* Ao número de camadas celulares:

-simples: uma só camada de células;
-estratificado: várias camadas de células;
-pseudo-estratificado: uma camada de células com nucléos em alturas distintas, dando a falsa impressão de ser formado por mais de uma camada;

* A forma de células presentes na camada superficial:

-pavimentoso: suas células são achatadas ;
-cúbico: formado por células cúbicas;
-prismático: suas células são altas, em forma de prisma.


fonte:livro de biologia---sônia lopes e sergio rosso.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

TECIDO EPITELIAL GLANDULAR


TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
As células epiteliais especializadas na produção e secreção de enzimas, mucos e esteróides, assim como transporte de íons possuem características estruturais relacionadas com estas funções e, na maioria das vezes, agrupam-se formando glândulas com o objetivo específico de produzir uma determinada secreção.
GLÂNDULAS EXÓCRINAS
As glândulas exócrinas são as glândulas que secretam os seus produtos para a superfície epitelial livre através de um sistema de ductos ou tubos. As primeiras três lâminas contêm cortes de tecidos cujas glândulas exócrinas foram classificadas de acordo com a estrutura tridimensional das unidades secretoras que as compõem.
GLÂNDULA TUBULOSA
A olho nu, note a presença de três cortes de tecido na lâmina: um corte maciço e dois tubulares ocos (corte transversal). Ao microscópio, em aumento menor, focalize o corte oco maior, em região próxima a luz do tubo. Observe as projeções conhecidas como vilosidades que avançam como dedos para a luz do tubo. Um epitélio cilíndrico simples reveste estas projeções e, espalhadas entre estas células cilíndricas, observe as células caliciformes, consideradas como glândulas unicelulares produtoras de muco. O interior das vilosidades é constituído por tecido conjuntivo frouxo. Na região mais profunda do conjuntivo observe as glândulas intestinais ou de Lieberkühn as quais são classificadas como tubulares simples. Observe que estas glândulas abrem-se para os espaços entre as vilosidades. Abaixo destas, as glândulas com aspecto mais claro constituem as glândulas duodenais ou de Brünner do tipo tubular ramificada ou tubuloalveolar ramificada.

Tecido Epitelial


Os epitélios são basicamente tecidos de revestimento e proteção do organismo. Além de recobrirem todo o corpo do animal, revestem internamente órgãos, cavidades e canais, desempenhando inúmeras funções e tendo os mais variados aspectos.
Um epitélio típico e de ocorrência geral é a epiderme, que protege o corpo contra atrito ou traumas, desidratação, substâncias tóxicas do ambiente, penetração de bactérias, vírus e outros agentes nocivos. A epiderme permite ainda o relacionamento do organismo com o meio, recebendo estímulos, ambientais e tornado possíveis as reações adaptativas. Os epitélios que revestem internamente os órgãos fazem absorção de água e alimentos, trocas respiratórias e ainda a eliminação de excretas. Há também os epitélios secretores ou glandulares, cuja função é a produção de substâncias especiais como suor, sebo, lágrimas, muco, leite e sucos digestivos.
Características: Os epitélios podem ser definidos como tecidos de células justapostas, unidas por uma finíssima camada de substância cimentante. Os epitélios não têm vascularização (com raras exceções) e são, portanto, alimentados por difusão, a partir de capilares sangüíneos dos tecidos conjuntivos das camadas diretamente em contato com eles. Com a microscopia eletrônica foi possível entender melhor certas propriedades dos epitélios, como por exemplo sua grande resistência a trações e atritos e propriedades osmóticas especiais. Tais propriedades são decorrentes de especializações da membrana plasmática nas superfícies livres das células ou nas regiões de contat entre elas. Na superfície de contato com os tecidos conjuntivos, os epitélios apresentam uma membrana basal. Esta é uma fina lâmina composta por glicoproteínas e uma rede de fibrilas de proteína. As glicoporteínas também conectam as células epiteliais, formando finas camadas entre elas (cimentou ou glicocálix). Não há, portanto, verdadeiros espaços intercelulares como nos demais tecidos.


fonte: google